sábado, 23 de junho de 2007

O CONDE DE MONTE CRISTO, Alexandre Dumas

Na última sexta-feira, dia 22 de junho de 2007, um dos grupos do trabalho de história sobre Revolução Francesa, abordou em aula sobre a vida de Napoleão Bonaparte, e um dos fatos citados me fez lembrar um filme que assisti pela primeira vez há uns dois anos.

Uma das melhores e mais conhecidas obras do célebre romancista francês Alexandre Dumas - Villers-Cotterêts, 24 de julho de 1802— Puys, 5 de dezembro de 1870-, O Conde de Monte Cristo fez também muito sucesso nos cinemas (depois de Os Três Mosqueteiros e O Homem da Máscara de Ferro, O Conde de Monte Cristo é o livro de Alexandre Dumas com mais adaptações para as telas). Publicado em folhetins e posteriormente em livros, o romance chegou ao Brasil em 15 de junho de 1845, ou seja, nove meses após o início da publicação na França. Segundo Marlyse Meyer, ao realizar uma citação, “em 1930, para forçar a leitura do Jornal do Commércio, era preciso publicar em folhetim, O conde de Monte Cristo e Giuseppe Balsamo”. A paixão do público por O conde de Monte Cristo se mantém intacta após uma dezena de adaptações cinematográficas, sem contar as mais recentes para a televisão.

ENREDO – Filme de 2002

Em 1814 Napoleão Bonaparte, o imperador francês, foi exilado na Ilha de Elba, na costa da Itália. Temendo que viessem resgatá-lo, seus captores britânicos atiravam contra qualquer um que surgisse na praia, por mais inocente ou aflito que fosse. Por precisarem de socorro médico, pois o capitão do navio mercante Pharaon contraíra meningite, é exatamente neste lugar que Edmond Dantès (James Caviezel), o 2º imediato, juntamente com o melhor amigo de Dantès, Fernand Mondego (Guy Pearce), representante do dono do navio, resolvem aportar. Isto inicia um pequeno combate, que só termina quando Napoleão garate que os desconhecidos não eram agentes dele. Quando a situação se acalma, Napoleão pede para Edmond entregar uma carta pessoal para um amigo dele. Napoleão garante que não há nada de mais na carta, então Dantès concorda.
Ao chegarem em Marselha Morell (Patrick Godfrey), o dono da companhia de navegação, quer saber o que houve, então chama Danglars (Albie Woodington), o 1º imediato juntamente com Dantes, que assume a responsabilidade. A determinação e a coragem de Edmond agradam Morell, que o nomeia o novo capitão do Pharaon, o que deixa Danglars muito irritado. Dantès, feliz com a promoção, vai correndo contar a boa nova para Mercedes Iguanada (Dagmara Dominczyk), sua noiva, com quem pensa em se casar num futuro próximo. Porém, o novo oficial de marinha Edmond Dantès é acusado por crime contra a segurança do Estado, pela falsa acusação partida de Danglars, que o odiava, e seu melhor amigo, Fernand, que desejava ter o caminho livre para cortejar Mercedes.
Senteciado, é encarcerado no Chateau d'If , perto de Marselha. Aí penou até que um dia as coisas começam a mudar, no momento em que o abade Faria (Richard Harris), outro prisioneiro, surge repentinamente. Ao tentar escapar o abade escavou por cinco anos um túnel, mas errou nos cálculos e foi parar na cela de Edmond. Os dois fazem amizade e o religioso ensina muitas coisas para Dantès. O velho Faria, antes de morrer, revela-lhe a existência de um fabuloso tesouro escondido nas cavernas da ilha de Monte Cristo. Quando Faria morre, Dantès ocupa o lugar do abade no saco, que foi jogado ao mar. Consegue libertar-se e tomar posse do tesouro. Regressa ao convívio da sociedade ostentando o enigmático título de conde, e planejando uma vingança.


4 comentários:

Alice disse...

Oie, Geórgia! Adoro esse filme, muito boa a história. Li uma versão infantil do livro quando tava na 2ª série, acho que até tenho aqui em casa... Posso pegar o teu texto 'emprestado' pra postar no meu outro blog?
Beijos da Alice

Pat. disse...

Também já assisti o filme e li versões da história.
Vale a pena assistir. Bom programa para estes fins de semana chuvosos.
Beijocas
Professora Patrícia

Marina Lopes disse...

Nunca vi..
mas se é tão bom não custa passar ali na lokdora

marcohaurelio disse...

Não espero jamais que um filme seja a cópia carbono do livro em que se baseia, mas alguns cuidados devem ser tomados quando da transposição de uma obra literária para outra linguagem.
A versão cinamatográfica em questão é maniqueísta e carrega nas características positivas e negativas dos personagens para prender os espectador.
A revelação, logo no início da história, de quem era o grande rival do protagonista estraga uma das cenas emblemáticas do livro, quando o Abade Faria faz com que o até então ingênuo Edmond descubra por si só quem eram seus imigos e as razões que os moviam. O filme, por esse e outros defeitos, é apenas razoável.